quarta-feira, 13 de maio de 2009

Alfabeto e trema

Por: Denise Mendes França

Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa

Você sabia que a primeira reforma ortográfica da Língua Portuguesa aconteceu em Portugal em 1911? Ela simplificou a ortografia e eliminou relíquias arcaicas como o “ph” de “pharmácia”, o objetivo era livrar do idioma palavras herdadas do latim para torná-lo mais parecido com a maneira que falamos.
Somente em 1943, o Brasil começou a adotar algumas mudanças da reforma feita em Portugal no século XX, mesmo assim ficamos para trás, em 1945 os Portugueses fizeram outra mudança na ortografia.
Em 1971, fizemos nossa primeira reforma e eliminamos vários acentos, como o que existia no pronome “êle” ou no adjetivo “sòzinho”.
Agora nos primeiros dias de janeiro de 2009 passa a valer o Novo Acordo Ortográfico que vai atingir apenas 0,5% do nosso vocabulário, mas não deixaremos de sentir seus efeitos em nosso dia a dia.

  • Com o acordo nosso alfabeto ganha três letras: K, W, Y.
  • O trema desaparece em todas as palavras
    Antes Depois
    Freqüente Frequente
    Lingüiça Linguiça



Projeto Liderança nas Escolas

Por: Andrea Kenya Biage Cruz*



PROJETO LIDERANÇA NAS ESCOLAS
Centro de Educação Profissional de Anápolis – CEPA
Conselho Nacional de Secretaria de Educação – CONSED

  • 1. HISTÓRICO:
    O Projeto Liderança nas Escolas, iniciado em 2006, partiu do interesse das autoridades educacionais de alguns países da América Latina e Caribe junto às representações do Conselho Britânico.

    2. OBJETIVOS:
    O presente projeto visa à melhoria da qualidade da educação nas escolas, através de rocas de experiências entre países da América Latina e Reino Unido, tendo para isso como foco principal o desenvolvimento da liderança nas escolas.

    3. ÁREAS DE AÇÃO DO PROJETO:
  • Gestão Escolar;
  • Avaliação Escolar (incluindo auto-avaliação);
  • Desenvolvimento e capacitação de educadores.

    4. DURAÇÃO DO PROJETO:
  • Cinco anos.

    5. PAÍSES SIGNATÁRIOS:
  • América Latina (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Jamaica, México, Trinidad e Tobago e Venezuela).
  • Reino Unido (Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales).

    6. ESTADOS BRASILEIROS ENVOLVIDOS NO PROJETO:
    Cinco estados foram selecionados para o projeto piloto, sendo eles:
  • Pernambuco;
  • São Paulo;
  • Santa Catarina;
  • Tocantins;
  • Goiás.

    7. NÚMERO DE ESCOLAS ENVOLVIDAS NO PROJETO:
  • O projeto terá a participação de 200 (duzentas) escolas em todos os países envolvidos, sendo 25 (vinte e cinco) delas no Brasil.

    8. PARTICIPANTES NO DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES:
  • Coordenadores regionais;
  • Coordenadores estaduais;
  • Diretores de Escolas;
  • Gestores Escolares;
  • Professores.

    9. HISTÓRICO DOS EVENTOS INERENTES AO PROJETO:
    ANO DE 2007
  • Escolha das escolas brasileiras que irão representar o Brasil no proposto projeto, sendo cinco unidades educacionais por estado.
    Objetivo: Designar as escolas integrantes do projeto.
  • Visitas as escolas brasileiras pelos representantes do Conselho Britânico.
    Objetivo: Conhecer as instalações físicas e os procedimentos administrativos e pedagógicos que ocorrem nas instituições.
  • 1 º Encontro de diretores brasileiros e britânicos (oficina) em São Paulo.
    Objetivo: Elaborar Plano de Ação para implementação do projeto e ampliar a rede de contatos, com outros diretores britânicos e demais estados participantes.

    ANO DE 2008
  • Visitas dos representantes britânicos no CEPA.
    Objetivo: Apresentar a intencionalidade e particularidades do projeto para a comunidade escolar e local.
  • Elaboração de um Plano de Ação pelo CEPA para instrumentalizar os processos administrativos e pedagógicos que irão contemplar as propostas do projeto.
    Objetivo: Elencar ferramentas para viabilizar as ações previstas no Projeto Liderança nas Escolas.
  • 2ª Oficina em Pernambuco com todos os representantes das unidades escolares envolvidas no projeto.
    Objetivo: Apresentação das atividades realizadas em cada estado, de acordo com as ações previstas no projeto.
  • Seminário Internacional sobre Gestão Escolar em Brasília.
    Objetivo: Integrar projetos internacionais do CONSED, desenvolvidos mediante parceria com a Embaixada Americana e o Conselho Britânico; Aprofundar e disseminar conhecimentos e experiências desenvolvidos sobre gestão escolar pelos participantes do Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar e Liderança nas Escolas; Desenvolver consensos em torno da definição de parâmetros de qualidade da escola, de desempenho de sua gestão e sua avaliação.
  • Visitas dos Gestores das unidades escolares brasileiras ao Reino Unido.
    Objetivo: Conhecer as práticas pedagógicas e as infra-estruturas das escolas do Reino Unido integrantes do projeto.

10. AÇÕES ADMINISTRATIVO-PEDAGÓGICAS IMPLEMENTADAS DE ACORDO COM O PROJETO

  • Ações ocorridas em 2007, 2008 e 2009.
  • Avaliação do Clima Organizacional;
  • Avaliação Institucional;
  • Avaliação por Desempenho (portfólio);
  • Avaliação Diagnóstica Didático-Pedagógica (1º momento – 20% do andamento do curso /2º momento - final de curso);
  • Enquete de caráter deliberativo sobre diferentes temáticas;
  • Desenvolvimento de software para registro e divulgação das avaliações didático-pedagógica (transparência no processo avaliativo);
  • Ficha de Observação das Boas Práticas;
  • Auto-avaliação do Gestor;
  • Formação Continuada dos trabalhadores em Serviço;
  • Construção de Blog específico para promover interatividade entre as escolas parceiras.

*Andrea Kenya Biage Cruz
Supervisão Técnico-Pedagógica

José Teodoro Coelho
DIREÇÃO

Bolo Escaldado

Por: Lana Guimarães


Bolo Escaldado



Ingredientes:

3 ovos
2 chávenas de farinha de trigo
2 chávenas de açúcar refinado
1 chávena de leite
1 colher se sopa de pó Royal
2 colheres de sopa de manteiga
Leite condensado
50g de coco ralado

Modo de Fazer:

Bata as claras em neve, junte as gemas, a farinha de trigo, o açúcar e o pó Royal.
Ferva o leite com a manteiga e escaldando a massa, aos poucos e virando lentamente.
Despeje a massa em uma forma untada e polvilhada e leve ao forno.
Depois de assado fure o bolo e espalhe o leite condensado por cima e por último espalhe o coco ralado.
Leve ao formo por alguns minutos.






segunda-feira, 11 de maio de 2009

Projeto - PQF – Programa de Qualificação de Fornecedores

Por: Fernando Nunes*



PQF – PROGRAMA DE QUALIFICAÇAO DE FORNECEDORES

Este Projeto, destinado ao desenvolvimento da Cadeia de Fornecimento ligada às grandes empresas do Setor Agro-industrial do município de Anápolis, faz parte do “Programa de Qualificação de Fornecedores”, desenvolvido pelo Sistema FIEG, com a gestão do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e apoio das grandes indústrias locais na criação do ambiente e fomento das atividades. Sabemos que um dos fatores de desenvolvimento é quando o próprio município é auto suficiente para atender as demandas de fornecimento com qualidade e principalmente quando os fornecedores locais passam a ter condição de exportar.
O programa tem como objetivo principal regulamentar e aprimorar as relações das grandes compradoras (âncoras) com seus fornecedores, visando à formação de um quadro de fornecedores que atuem como parceiros, num relacionamento estável e duradouro, baseado em confiança mútua e que:
- Melhorem continuamente sua gestão;
- Promovam melhorias contínuas em produtos e serviços existentes;
- Proporcionem total confiança quanto ao atendimento, seja em prazos, quantidade ou locais de entrega.
Com a realização do Programa - PQF, esperamos os seguintes resultados:
¨ Melhoria no padrão de qualidade do produto - produtos adequados à realidade do mercado e aos requisitos das empresas (no de reclamações/ano);
¨ Redução do retrabalho e do desperdício (custo real/custo orçado X 100);
¨ Redução do número de reclamações (no de reclamações/ano);
¨ Maior satisfação dos clientes (resultados de pesquisa de satisfação de clientes);
Portanto uma das fases deste programa é feita através da participação direta das grandes compradoras (âncoras) em listar seus fornecedores locais. Que posteriormente serão analisados, no quesito de fornecedor comum as várias âncoras e convidadas a participarem do programa de qualificação.
Desta forma, logo a baixo sugerimos esse modelo contendo os mais diversos tipos de fornecimentos possíveis e para atingirmos nossos objetivos é de suma importância conhecermos principalmente os tipos de fornecimentos que são tomados fora do município e se já houve tentativa de encontrar esses fornecimentos e houve alguma frustração de que tipo.
Desde já somos gratos por sua colaboração e participação no desenvolvimento local.


*Fernando Nunes - Gerente de Relacionamento IEL

Logística Reversa

Por: Carlos Henrique Klein*

Pra começar, Logística é um processo de planejamento, implantação e controle de fluxo eficiente e eficaz de mercadorias, serviços e das informações relativas deste o ponto de origem até o ponto de consumo com o propósito de atender às exigências dos clientes. (BALLOU, 2006, p. 27), o processo de logística reversa é o processo que cuida do fluxo inverso de materiais, ou seja, do consumo até sua fonte.

Grande parte do desperdício é gerada pela grande diferença entre a quantidade de material descartado e de material que poderia ser, mas não é, reutilizado, sendo assim, a Logística Reversa, ou como alguns a denominam, Logística Verde, estuda as melhores formas de direcionamento do produto após seu consumo e seu possível reaproveitamento.

Cada material já utilizado carrega consigo uma quantidade de valores agregados considerável. Desde sua produção até seu descarte, temos o desprendimento de energia para sua produção, valor e rendimento de uso e importância para outros processos. Como já foi comentado em outros textos deste blog, o reaproveitamento energético de um determinado produto é de importância considerável e outros problemas como a geração de lixo e demais poluições elevam ainda mais as necessidades com o cuidado com nosso descarte. Podemos dizer que os preceitos básicos da logística verde são: tudo que não for utilizado posteriormente deverá ser re-inserido no processo atual, em outros processos ou sistemas; toda inserção no ambiente deverá gerar impacto ZERO.
Estabelecer caminhos eficientes de reutilização, reciclagem, reuso e reaproveitamento energético se torna de suma importância na consolidação de atividades sustentáveis. Mas, apesar disso, muitas empresas não trabalham com esse tipo de planejamento. O que vemos é o total desconhecimento ou mesmo abandono deste tipo de prática.

A logística verde apresenta uma série de vantagens para as empresas praticantes, podendo ser destacadas: obediência à legislação ambiental no que se trata do tratamento de produtos pós-uso; retorno de produtos à linha de produção, gerando economias; conscientização ambiental dos consumidores; diminuição dos custos com descarte de lixo. Uma empresa que realiza esse tipo de planejamento pode utilizá-lo como diferencial e obter vantagens competitivas no mercado.

A construção dos processos de logística reversa seguem estágios cumulativos:1 – Processo reativo: a empresa trata os resíduos gerados por ela, cumprindo a legislação ambiental vigente.2 – Processo pró-ativo: o tratamento do resíduo objetiva reduzir as quantidades geradas, otimizando processos.3 – Processo eco-eficiente: utilização de técnicas de re-engenharia dos produtos, com a re-inserção total na própria empresa e o reprocessamento por fornecedores. Algumas empresas utilizam essa prática como fidelização de consumidores, trocando por exemplo, usados por novos.4 – Processo de impacto-zero: nesse processo, a empresa extrapola seu ambiente operacional e utiliza toda cadeia de suprimentos (supply chain).

Na onda da preservação, a logística reversa se apresenta como ótima ferramenta e arma para implantação real da sustentabilidade.

Referências bibliográficas:
BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial, 2006. 5a ed. –Bookman.

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* Professor do CEPA, Assistente Administrativo do CEPA;
Consultor em Meio Ambiente Instituto 5 de Junho.
Texto retirado do blog instituto5dejunho.blogspot.com